1)"Por força de lei o Sindicato dos Odontologistas No Estado da Bahia é o ÚNICO representante da classe odontológica no Estado da Bahia, a quem cabe “a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”"
2)"O Sindicato mantém uma luta incansável na defesa dos interesses da classe, em especial nas seguintes áreas: a) Defesa do Cirurgião Dentista junto aos planos Odontológicos, reivindicando reajuste nas tabelas..."
Retirei estes dois trechos da página virtual do SOEBA. Como o sindicato se auto define como único representante da classe, foi o órgão ao qual recorri quando recebi a notícia da redução da tabela de honorários que comentei no post anterior. Para minha surpresa(?),a resposta foi que o sindicato poderia assessorar o cirurgião-dentista ASSOCIADO, e só ele, na questão, mas de qualquer forma não poderia intervir em contratos, apenas sugerir alternativas, baseando-se sobretudo no incentivo à rescisão do contrato entre o convênio e o odontólogo.
Diante da resposta, me senti de mão atadas, pois se a única entidade que supostamente poderia fazer alguma coisa, declaradamente não interveria, quem poderia fazer alguma coisa?
Lana Bleicher, em 19 de janeiro de 2010, no seu blog "O dentista e o mundo do trabalho" chamou a atenção focando num tema polêmico envolvendo sindicatos: a contribuição sindical, um imposto OBRIGATÓRIO para toda a classe (associados ao sindicato, ou não). O pagamento da taxa consta na CLT, tendo assim previsão legal, e o odontólogo inadimplente pode sofrer cobrança judicial, culminando até com suspensão do exercício profissional. Um dos meus questionamentos referentes ao tributo é o fato de 60% do seu valor ser destinado para o sindicato. Visto que este trabalha em prol dos sindicalizados(o que confirmei quando recorri à entidade num momento de necessidade), não deveria ser esta uma contribuição voluntária e não compulsória? Bom, lei é lei, mas apesar de eu ser apenas uma dentista em apuros, e não uma parlamentar, registro aqui algo que eu gostaria de questionar em plenário. Diante de tudo que expus, acredito que a resposta para "quem poderia fazer alguma coisa?" seria a UNIÃO da classe, talvez este seja o único modo de buscar solução para os problemas dos profissionais. Seguindo os velhos lemas de "a união faz a força" e "um por todos, e todos por um" quem sabe possamos alcançar o resultado esperado?
Didis, vc não tem o que agradecer...de fato, foi de nada!! :)
ResponderExcluirPode contar comigo no que eu mais eu puder "ajudar"!
Volte ao meu blog sempre, pra dar umas risadas com/dessa sua colega maluquete!!! :)
E o book, afff...tomando todo o meu tempo...Paris, NY, Tóquio, mil locações...ahahahahahaah
beijos!
Sobre a resposta que você obteve, a questão é que o fato de um plano odontológico reduzir a tabela de honorários não afeta você sozinha, afeta o conjunto dos dentistas. É portanto uma questão coletiva, não individual; passível de ser tratada pelo sindicato. Mas existem outras formas de se organizar também, quando os tradicionais são obliterados, isso acontece a toda hora com outras categorias.
ResponderExcluirOi. Hoje à tarde vou dar uma aula sobre mercado de trabalho na UFBA, e citei seu blog nos slides. Se quiser dar uma olhada: http://odentistaeomundodotrabalho.blogspot.com/2010/02/contexto-atual-da-pratica-odontologica.html
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